Divulgo para os(as) amigos(as) deste blog que queiram participar do evento reproduzindo, a seguir, carta-convite recebida do COMITÊ BAIANO DO FORUM SOCIAL MUNDIAL.
Caros amigos e amigas,
Através deste viemos convidá-los para participar das reuniões de preparação na Bahia de um evento inédito:
O Fórum Social Mundial Temático,
que sob o tema
DIÁLOGO, DIVERSIDADE CULTURAL e CRISE CIVILIZATÓRIA,
se realizará em Salvador nos dias 29, 30 e 31 de janeiro de 2010.
Na próxima semana serão realizados dois eventos a saber:
14/10 (quarta-feira)
serão realizadas as reuniões dos GTs de: cultura, finanças, aglutinação e mobilização/comunicação. Seguidas de uma atividade didática sobre os espaços temáticos.
LOCAL: COLÉGIO CENTRAL DA BAHIA
17/10 (sábado)
das 9h às 12h - reuniões da juventude, mulheres, religião de matriz africana, povos originários, entre outras que organizarão os acampamentos do fórum.
das 14h às 17h - plenária geral para aprovar as resoluções da manhã e decidirmos sobre os espaços temáticos constantes do FSMT.
LOCAL: SINDICATO DOS BANCÁRIOS, Av. Sete 1001 (Mercês)
Contamos com a sua presença.
A Coordenação de Facilitação do Fórum Social Mundial Temático - Bahia
__________________________________________________________
Contatos
Suseth Luz - susethluz@hotmail.com
Susete - 71-9998-8058 / 71-8783-0022
Franklin – 71-9946-2868
Auresi – 71-8887-7639
Bandeira – 71-9968-9475
Esse Informativo de Memória Lélia Gonzalez é enviado a assinantes e à comunidade que luta contra toda forma de racismo e xenofobia.
quinta-feira, 15 de outubro de 2009
terça-feira, 6 de outubro de 2009
Fragmentos de Godard

Continuando as Conversas de Cinema iniciadas neste espaço, quero hoje dedicar um tempo ao diálogo com Adolfo Gomes (1). A conversa será intermediada pela leitura do livro Godard, Jean Luc (2) e ampliada pela inquietante, original e particularíssima filmografia composta de mais de cinqüenta filmes de longa-metragem, uma dezena de curtas e mais de vinte filmes realizados em co-direção com companheiros de caminhada do cineasta, uma coleção admirável que ganhei de presente (3).
Como recurso metodológico, extrairemos fragmentos da leitura e simularemos um encontro com Jean-Luc-Godard. Inalando suas inspiradas fumaças por trás de montanhas de filmes e livros, com seu jeito de quem sabe trabalhar arduamente em seus projetos, ainda que sem muito dinheiro, ainda que enfrentando adversidades, ainda que pouco compreendido e sempre disposto a exercer a crítica, ainda que já envelhecendo e mais próximo à morte, encontramos um autor disposto a conversar. A seguir, fragmentos do nosso diálogo:
Blog: Em 2009 o Seminário Internacional de Cinema realizado em Salvador, trouxe, entre as várias modalidades de atividades, uma Retrospectiva Godard composta de quinze filmes produzidos em diferentes épocas. Nesta Retrospectiva percebemos uma predominância de filmes centrados nos anos sessenta onde a palavra tinha uma força incomensurável e a perspectiva masculina ainda se fazia com mais intensidade que o discurso feminino, cenário este que se reproduziu também, nestas filmagens, com algumas particularidades. Pensamos e caracterizamos a mostra como o predomínio do olhar masculino.
Godard: Sim, também penso assim. A França é um país de palavras e de linguagem, um país masculino, enquanto há países muito mais espertos como a Itália, que é um país feminino e que diz: “Invadiram-me, eu me viro, não é grave”. É o lado masculino francês: “Ser mais forte que o outro na palavra”.
Blog: Nesta retrospectiva mencionada havia, também, a expressão da trilogia marcada por filmes assistidos nos anos oitenta, entre eles, Passion, 1982; Prénom Carmen, 1983; Je vous salue Marie, 1985. Nestes, a câmera propõe um novo olhar, uma nova narrativa. Quais as inspirações que prevaleceram nestes filmes?
Godard: Mãe de Deus. O Dogma do Concílio de Éfaso, que suscitou terríveis discussões sobre a questão, para cada uma das palavras há uma biblioteca... Entramos em abismos (...) O que você observa é que “Je vous salue Marie” é primeiramente o seu filme, isso implica que quem diz a oração está na posição do Anjo: “ Ave Maria, cheia de graça, o Senhor é convosco”...É a Anunciação, é o Anjo que fala...Enquanto que na segunda parte da oração, é o homem comum, há troca de posição. (...) É o dia da Apresentação de Maria no Templo, e é uma festa solene que deu lugar a vários quadros, um grande quadro do Ticiano... Ticiano é o grande especialista de Maria em todos os seus estudos. “O fruto do vosso ventre”, depois a morte... Evidentemente, tem-se de imediato a conjunção entre o acontecimento que uma palavra vai produzir um corpo e o fato que se segue para todos que estão na paralela, ali, pensando nisso...O que é mito bem dito no Credo e nas missas que musicalmente tentam passar isso...Por exemplo em Je vous salue Marie, a aparição do bebê no automóvel, com um fundo de missas(...) quase tudo é Bach.
Blog: Há uma influência da sua formação religiosa nestes filmes? Que sentido tem a música e a religião para você?
Godard: Quando eu era criança adorava rezar a missa para toda a família reunida. Eles ficavam de joelhos. Isso lhe ensinava música. Na minha família paterna, meu avô, que era amigo de Paul Valéry, lia em voz alta... Ele começava e as crianças continuavam... Disso, tenho saudades...E por exemplo, com os atores, que são supostos...Não consigo que façam...Tentei mais abandonei...Fazer leitura a voz alta, simplesmente, mas eles só querem ler o roteiro, que não é para ler em voz alta...Ler um outro livro sobre o qual ficássemos de acordo, seria também um bom dia de trabalho...Mas você sente que é impossível...
Blog: Voltemos à trilogia, Prenón Carmem é um filme sobre a amizade entre os gêneros, isto é possível?
Godard: Na verdade, Prénom Carmen, se prende à originalidade do trabalho, ao argumento e adaptação de Anne-Marie Miéville. A história de Carmen é conhecida de todos. (...) O que nos interessava era mostrar que o homem e a mulher se tinham dito sob a influência desta imagem do amor que pesa entre eles. Que se chame isto amor ou sua aventura: destino, amor ou maldição. Se aconteceu que muitos diretores fizeram filmes que se chamam Carmem, talvez seja porque Carmen é um grande mito feminino, um grande mito feminino que não existia senão na música. E que, se a época quis que os meios de comunicação e o audiovisual se apoderassem deste mito_ e assim, tanto um pequeno produtor independente como eu, como uma grande firma comercial como Graumont se interessam por este personagem feminino_é talvez porque a coisa está no ar... mas talvez também seja a última luta das mulheres contra os homens, talvez a primeira....
Blog: O espaço deste blog requer que esta conversa seja realizada por partes, de modo que faremos uma última pergunta. Antes porém, para esta introdução, digamos assim, modesta e primeira, queremos encerrar perguntando se é verdade que as histórias de amor são ultrapassadas e se o cinema já morreu para você?
Godard: Acho que, no cinema, não pode haver senão histórias de amor. Nos filmes de guerra, trata-se do amor dos homens pelas armas; os filmes de bandidos tratam o amor dos homens pelo roubo... Em minha opinião, isto é cinema. E é o que a Nouvelle Vague trouxe de novo: Truffaut, Rivette, eu e dois ou três outros trouxemos algo que não existia mais, talvez, ou que jamais existiria na história do cinema; amamos o cinema antes de amar as mulheres, antes de amar o dinheiro, antes de amar a guerra. Antes de amarmos o que quer que seja, amamos o cinema. No que me concerne, disse muitas vezes que foi o cinema que me fez descobrir a vida. (...) Sem amor não há filmes. (...) Não há filmes sem amor, qualquer que seja. Insisto. Não existe. (...) Você me pergunta se o cinema já morreu... já assistiu meus filmes destas últimas décadas? Éloge de l’amour, 2001; Dez Minutos de Amor, 2002; Notre Music, 2004; e History of Cinema, 1988-1998? O cinema e a câmera para mim não passam de um fuzil, é algo que não se rejeita. Acredito que a comunicação é a única coisa que existe no mundo(4).
Notas:
(1) Adolfo Gomes é Cineclubista e Curador de Mostras Nacionais e Internacionais da Sala Walter da Silveira, DIMAS/Fundação Cultural do Estado da Bahia. Detém um conhecimento especial da sétima arte uma vez que trabalha na organização, divulgação e intercâmbios entre cinematecas e instituições ligadas a cinema, além de ser uma pessoa generosa no trato e amável na comunicação, qualidades hoje raras em tempos de individualização crescente.
(2) Godard, Jean Luc. Editora Livraria Taurus, Rio de Janeiro, 1985-1986. Organização e Introdução de Luiz Rosemberg Filho.
(3) Os levantamentos que realizamos em consulta à Biblioteca Central da Universidade Federal da Bahia e sites específicos de cinema revelam pistas ainda a serem exploradas, quer em relação a cine-biografia do autor quer quanto à sua filmografia, dita conhecida, porém pouco analisada e devidamente sistematizada e estudada. Entre outros, filmes como The old place, 1998 co-dirigido com Anne-Marie Miéville, For ever Mozart, 1996 e History of the Cinema, 1988-1998 e o recentíssimo Dez Minutos de Vida, 2002 merecem análises e apreciações mais detalhadas e cuidadosas.
(4) A título de provocação inserimos a seguir pequena e incompleta listagem apenas dos filmes de longa metragem dirigidos por Jean Luc Godard. Não foi uma nem duas pessoas que encontrei na Retrospectiva Godard que afirmaram conhecer toda esta filmografia, assim afirmando: “Ah, Godard, eu já assisti tudo”. Um comentário que dá lugar a se pensar.
1959. À Bout de souffle; 1960. Le Petit Soldat; 1961. Une femme est une femme; 1962.Vivre as vie; 1963. Les Carabiniers; 1963. Le Mépris; 1964. Bande à part; 1964. Une femme mariée; 1965. Alphaville; 1965. Pierrot le fou; 1966. Masculin féminin; 1966. Made in Usa; 1966. Deux out trois choses que je sais d’elle; 1967. La Chinese; 1967. Week-End; 1968. Le Gau Savoir; 1968. Um Film comme les autres; 1968. One Plus One; 1969. Pravda; 1969. Le vet d’est; 1969. Luttes em Italie; 1970. Jusqu’á la victoire; 1971. Vladimir et Rose; 1975. Numero deux; 1982. Changer d’image; 1982. Passion; 1982. Scénario Du film Passion; 1983. Prénom Carmen; 1985. Je vous salue Marie; 1985. Détective; 1986. Soft and Hard Conversation Between two friends on a hard subject; 1987. King Lear; 1987. Soign ta droite; 1988. Segment from Les Freançais vus par; 1988-1998. History of the cinema; 1990. Nouvelle Vague; 1991. Allemagne anée 90 neuf zero; 1993. Les enfants jouent á la russie; 1994. JLG/JLG: Autoportrait de décember; 1995. 2x50 Ans Du cinema français; 1996. For ever Mozart; 2004. Notre Music.
domingo, 13 de setembro de 2009
Flores de Ruanda

http://www.floresderuanda.com/ruanda/rwanda-genocide-film
Um dos momentos significativos, entre muitos, da XXXVI Jornada Internacional de Cinema da Bahia. Por um mundo mais humano. De 10 a 17 de setembro de 2009. Evento em realização em quatro pontos de exibição: Espaço Glauber Rocha, Sala Walter da Silveira, ICBA e Hotel Victoria Marina. Inquietante, provocador. Este ano traz como temática Euclides da Cunha e sua obra "Os Sertões".
segunda-feira, 7 de setembro de 2009
2002_2009: memória

Em agosto de 2002, fez exatamente sete anos, tivemos a honra de publicar o livro Negativos em Vidro, resultante de nossa Tese de Doutorado em Ciência da Educação(Ufba,2000). Após trinta anos de dedicação exclusiva à Universidade Pública, nossa aposentadoria fêz-se necessária uma vez que novos projetos e o grande contigente de jovens batalhando por um lugar de trabalho indicaram e nos impuseram criar outros espaços e deixar que os novos surgissem. Reconhecemos, porém, que a defesa da Universidade Pública vem perdendo a chance de se instalar como nos tempos que participamos e acreditamos num projeto utópico e democrático de sociedade e de ensino. Sinais de que o mercado tem leis selvagens que estão a atropelar e massacrar, sem retorno, esmagando o que Gramsci chamava de sociedade civil e sociedade política, de prevalência das utopias.
A seguir, um release do livro publicado pela Edufba.
Olhar e analisar imagens enquanto produção e representação de estruturas de autoridade constitui uma linha de pesquisa a ser desenvolvida na historiografia e, particularmente, na historiografia educacional. A presente investigação circunscreve-se neste âmbito. A autora, por história de vida e de ofício, analisa uma coleção de imagens fotográficas produzidas no início do século, representações significativas de um projeto pedagógico jesuítico que se instalara em Salvador e que se tornara responsável pela formação intelectual, acadêmica e religiosa de uma elite dirigente com larga tradição na vida da cidade. Desvendar os sentidos da produção destas imagens e compreender por que a cultura imagética impregnou todo o projeto pedagógico que se mantém em curso na contemporaneidade foram os principais propósitos da pesquisa.
Por que este projeto pedagógico utilizou recorrentemente as imagens, especialmente as fotográficas, para o registro da sua história institucional e cotidiana? Em que medida estas imagens impulsionaram ou impediram a difusão do ideário religioso e pedagógico esboçado nos anos 20 e 30, período em que foram produzidas? Qual a incidência com que estas imagens aparecem no itinerário das ações desenvolvidas neste projeto pedagógico? Por que determinados personagens são destacados e freqüentemente participantes dos cenários produzidos nos quadros imagéticos? Quais os eventos e atividades que se tornaram motivos freqüentes de enquadramento e fixação de posturas e estilos da época? Por que determinados rituais são excluídos do cenário imagético e outros repetidos e reproduzidos sistematicamente? Estes e outros questionamentos foram se definindo e se ampliando durante a descoberta e tratamento sistemático da coleção de imagens selecionadas para esta pesquisa, em que a relação entre a produção destas imagens e os processos que se desenvolviam na vida escolar e da cidade foram se revelando com maior propriedade e definição.
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Sobre a autora
Stela Borges de Almeida (stelaborges@uol.com.br) é baiana, doutora em Educação pela Universidade Federal da Bahia ( 2000). Foi Professora Adjunta no Departamento de Educação da Universidade Federal da Bahia ( 1977-1999). Organizou o livro Chaves para ler Anísio Teixeira ( 1990, UFBa-EGBa-OEA) e publicou diversos artigos em revistas sobre o estudo dos intelectuais, das instituições educacionais e da memória da educação brasileira.
Lançamento de Livro
A Editora da Universidade Federal da Bahia e o Colégio Antônio Vieira convidam para o lançamento do livro Negativos em Vidro: Coleção de Imagens do Colégio Antônio Vieira, 1920-1930, de Stela Borges de Almeida.
Data: 30 de agosto de 2002, às 19 horas.
Local: Colégio Antônio Vieira
Av. Leovigildo Filgueiras, 683
Garcia - Salvador-BA
Tel: (71) 328-9500
sexta-feira, 21 de agosto de 2009
Jacques Tati

É com prazer que reproduzo a seguir a programação que a Sala Walter da Silveira coloca em cartaz esta semana. Após ter assistido em sessão inominável no multiplex do Shopping Iguatemi o "ofensivo e ultrajante" Brüno, personagem equivocado do Sacha Baron Cohen, cuja história traz um humor grosseiro que so se salva pela divertida cena final contra os preconceitos homofóbicos, é salutar apreciar o estilo divertido, poético e ingênuo do Jacques Tati. Bem-vindo.
Nota: Antes de mais nada é recomendável ler o Setaro's Blog para se ter uma idéia precisa do significado de uma sessão naquelas salas. Indescritível o absurdo nonsense rasteiro. Sem elitismo mas tudo indica que faltam princípios de base que fundamentem melhor aquela multidão de desafetos.
Programação
Dias 21 e 23 de agosto
17h30 e 20h (Não haverá sessão das 20h, no dia 21/08)
As Férias do Sr. Hulot (Les Vacances de M. Hulot, França, 1953)
Direção: Jacques Tati
Duração: 74 min.
Censura Livre
Sinopse- O desastrado Sr. Hulot sai de férias para um hotel de praia, trazendo muita confusão para o descanso dos veranistas. Mesmo assim, consegue despertar simpatia, admiração e amizade.
Dia 22 de agosto
17h30 e 20h
Meu Tio (Mon Oncle, França, 1958)
Direção: Jacques Tati
Duração: 116 min.
Censura Livre
Sinopse - Sátira do cineasta à modernidade já vigente na Paris dos anos 50, procurando mostrar a felicidade das pessoas mais simples que moram nos bairros pobres da periferia, ao contrário da pressa e do vazio daquelas mais abastadas que vivem num mundo automatizado. Monsieur Hulot, solteirão e desempregado, passa a ser admirado por seu sobrinho Gérard, justamente por estar fora dos padrões impostos pela sociedade e, em particular, pela mentalidade vigente na família do garoto.
Dia 24 de agosto
17h30 e 20h
Playtime (França, 1967)
Direção: Jacques Tati
Duração: 120 min.
Censura Livre
Sinopse - Um grupo de turistas norte-americanas chega a Paris, nos anos 60. Ali está também o hilário Mr. Hulot. Seu jeito inocente de observar as coisas acaba criando deliciosas confusões com as turistas que visitam a capital francesa. A mais cara produção de Jacques Tati. Nela, o diretor praticamente construiu uma cidade, com restaurantes, farmácia, prédios comerciais e até aeroporto.
Dia 25 de agosto
17h30 e 20h
Trafic (França, 1971)
Direção: Jacques Tati
Duração: 97 min.
Censura Livre
Sinopse - O Sr. Hulot, desenhista de um modesto fabricante de veículos, desenha um caminhão com várias inovações e decide levá-lo à Exposição Internacional do Automóvel de Amsterdã. Para isso, sobe à direção do veículo, seguido por Maria, a jovem norte-americana responsável pelas relações públicas da fábrica, num carrinho esportivo. A viagem é constantemente interrompida por um problema de gasolina, uma cadeia que arrebenta, problemas na fronteira. São tantas as confusões que o carro chega tarde demais à exposição.
Dia 26 de agosto
17h30
Carrossel da Esperança (Jour de fête, França, 1949)
Direção: Jacques Tati
Duração: 79 min.
Censura Livre
Sinopse - Uma vez por ano, uma feira traz, para o pequeno vilarejo de Sainte-Sévère, no interior da França, atrações como um cinema ambulante. Numa das sessões, François, o carteiro do local, assiste à projeção de um documentário sobre o serviço postal norte-americano e decide colocar o método em prática para fazer o correio chegar mais rápido.. Montado em sua bicicleta, se lança pelo campo com vigor.
Dia 27 de agosto
17h30
Parade (França, 1974)
Direção: Jacques Tati
Duração: 85 min.
Censura Livre
Sinopse - Já pressentindo o avanço da tecnologia digital, Tati filmou Parade quase todo em vídeo. O filme foi financiado pela televisão sueca e filmado dentro de um circo. Este, que viria a ser o último filme de Jacques Tati, mostra o protagonista na pele do Sr. Loyal, um mestre de cerimônias circense. Nele, Tati volta a dar vida aos números mímicos que ele praticava quando atuava no music-hall.
20h
Programa de curtas Jacques Tati (Entrada franca)
Soigne Ton Gauche (França, 1936)
Direção: René Clément
Duração: 12 min.
Censura Livre
Sinopse - Roger, um agricultor, sonha em ser lutador de boxe. No pátio da granja onde trabalha, ele treina exaustivamente. Mas os combates acabam por falta de adversários. Surpreendido um dia durante o transe ao simular uma vitória, é descoberto e levado ao ringue. Mas existe um problema: ele nunca lutou de verdade e ignora tudo sobre esta arte.
Escola de Carteiros (L´école des facteurs, França, 1947)
Direção: Jacques Tati
Duração: 15 min.
Censura Livre
Sinopse - Rapidez e eficiência: essa é a informação que todo carteiro recebe. A missão é simples: reduzir a duração de uma ronda para chegar a tempo ao serviço postal. Numa pequena oficina de correios de um povoado, três carteiros, entre eles François, atolados pelas ordens nasais de seu superior, fazem a divisão das cartas.
Curso Noturno (Cours du Soir, França, 1967)
Direção: Nicolas Ribowski
Duração: 30 min.
Censura Livre
Sinopse - O filme apresenta vários números clássicos de Jacques Tati. Nele, o diretor ministra curso para executivos de uma grande empresa e demonstra estar aplicando seu arguto sentido de observação também com relação a si mesmo.
segunda-feira, 10 de agosto de 2009
domingo, 2 de agosto de 2009
Retrospectiva Godard
Para respirar depois de cada sessão dos quinze filmes programados para a Retrospectiva Godard, densos e repletos de sensibilidade, imaginação, poesia e inteligência, nada como olhar o Teatro Martim Gonçalves. As fotos ( sem chance nenhuma de competir com os fotógrafos) são fotos de fotos. Um gesto para a memória afetiva.







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