domingo, 2 de agosto de 2009

Retrospectiva Godard

Para respirar depois de cada sessão dos quinze filmes programados para a Retrospectiva Godard, densos e repletos de sensibilidade, imaginação, poesia e inteligência, nada como olhar o Teatro Martim Gonçalves. As fotos ( sem chance nenhuma de competir com os fotógrafos) são fotos de fotos. Um gesto para a memória afetiva.




5 comentários:

Stela Borges de Almeida disse...

Postagem exclusiva para Analu, fotógrafa da natureza que jamais deixará um comentário neste espaço ( nunca me disse por que tão drástica decisão), mas que acompanha o movimento destas brevíssimas postagens e ainda envia-me Hay Jude. Maravilha!

P.S. Estou enviando para você as fotos das fotos da Retrospectiva Godard, por e-mail. Logo após o curso com Claude, ousarei mais fotos, God(art).

Jonga Olivieri disse...

Ás vezes penso como é bom estar num cantro menor do que o Rio de Janeiro.
É o tal caso, aqui as coisas acontecem com uma "trivialidade" que me irritam. Isto porque é como se Godard fosse o fotógrafo da esquina e vice-versa.
Lembro, que quando em Salvador, assistia filmes importantes simplesmente porque eles eram considerados importantes e tinham a projeção necessária ao seu peso como obra.
Aqui não... Se você não prestar muita atenção as retrospectivas e festivais acontecem e você nem nota!
Por isso mesmo, viva a Bahia!
Viva a cultura Bahiana!

Stela Borges de Almeida disse...

Viva! Um dos eventos mais importantes sim, pouco noticiado para a dimensão estética e poética de renovação e criação que trouxe, quem participou saiu melhor, ou pelo menos aprendeu. Que viva Godard!

Carcará do Sertão disse...

Linda Chuva! Gente Bonita, sempre uma bela realidade.... Me senti no meio da tempestade de arte!, As fotos são belas, o festival incrivel. Suas postagens sempre nos colocando em intimidade com o prazer da setima arte.
Estive também vagando em teatros e tenho visto muitas montagens de grande valia: O homem com a flor na Boca ( Luigi Pirandello), Seu Bomfim ( Baseado no texto a terceira Margem do Rio - 09 anos em cartaz!) Prociosas Ridiculas ( Moliere), Nhô Guimarães.....tanta beleza que é quase impossivel descrever...

Beijos muito saudosos.... Espero encontra-la que sabe, nas esquinas fotograficas dos filmes ou nos tablados do teatro....

Antonio

Stela Borges de Almeida disse...

Entendo diferente de você, Carcará do Sertão. A vida não é bela. A violência, a criminalidade, a discriminação, a vitimização das minorias, a pedofilia, a intolerância às diferenças, para não falar da corrupção, do custo de vida, da garapa, da comédia política que o Fernando Peres hoje menciona no seu artigo em A Tarde, nosso poeta que ao ler o Honoré de Balzac está decidido a mostrar a atualidade dos personagens corruptos, calhoradas, corruptos e mentirosos. A vida não é bela.
E se estamos mostrando a chuva, as poesias de Manuel Bandeira e as fotos do Martim Gonçalves assinalamos uma trégua para que o vômito não nos sufoque. Que viva as diferenças! sugiro que você envie-me o enderêço do seu blog, quem sabe possamos partilhar mais nossas diferenças.
Um grande abraço,
Stela