quinta-feira, 30 de junho de 2011

HYÈNES

Hommage à Djibril Diop Mambéty
Soirée spéciale d'hommage autour des films du réalisateur disparu en juillet 1998.
Vendredi 11 juillet 2008

Hyènes

Sénégal, 1992, 110 min
Scénario et réalisation : Djibril Diop Mambéty
Musique : Wasis Diop
Avec Ami Diakhaté, Mansour Diouf, Djibril Diop, Abdoulaye Diop, Mahouredia Gueye, Issa Samb, Hanny Tchelley
Adapté de La Visite de la vieille dame de Friedrich Dürrenmatt


À Colobane, petite ville endormie dans la chaleur du Sahel, on annonce le retour de Linguère Ramatou qui a fait fortune. Majestueuse et vêtue de noir, Linguère arrive en train. Au premier rang de la foule qui se précipite, Draamaan Drameh, son amour d'autrefois. Linguère décide de faire pleuvoir sa richesse sur la ville, à une condition, une seule: que Draamaan soit condamné à mort, car jadis, il l'a trahie. La foule est consternée.
Pourtant les habitants de la ville n'hésiteront finalement pas à condamner Draamaan, mais la «vieille dame» connaît les foules et leurs faiblesses…

On peut imaginer que Linguère est en fait Anta, l'héroïne de Touki Bouki, partie en bateau tout juste vingt ans plus tôt… et qui revient, chargée de richesse et de douleur… Un film magnifique, présenté en compétition officielle au festival de Cannes, et qui demeurera le testament de ce cinéaste fulgurant, poète et visionnaire, de cet «homme aux semelles de vent», L'«ami africain» irremplaçable, qui avait nom Djibril Diop Mambéty

Nota: há cópia deste filme com legendas em ingles, françês e espanhol. Encontrei este site na internet e deixo aqui para quem se interessar. Tenho uma cópia do filme e considero que vale não só a homenagem ao seu realizador como uma aproximação das lendas e contos senegaleses aqui reconstruídas. Não é simples nem vapt-vupt adentrar-se por esta linguagem narrativa da herança africana, requer esmero, dedicação e retornar várias vezes às imagens preciosas do Djibril. Beleza de filme.

2 comentários:

Jonga Olivieri disse...

Muito interessante. O quanto é forte a milenar cultura africana...

Stela Borges de Almeida disse...

Olha quem chegou neste blog, novamente. Fico feliz. Estava sentindo sua falta.

Este filme ainda não legendado em portugues, nos faz ouvir o dialeto africano numa aldeia no Senegal. As imagens são lindas, acredito que só um africano como o Djibril Diop poderia nos trazer a problemática da sua aldeia imaginária com indagações sobre a ética e os rituais cheios de sabedoria e inquietações. As hienas ( Hyènes) estão bem perto.

Merci Jonga. Sua presença é um bom sinal neste mundo das virtualidades.