quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

imagens da diáspora


Durante três séculos, milhões de africanos foram obrigados a sair de suas terras para trabalharem como escravos na América Colonial. O Brasil recebeu a maior parte deles – cerca de cinco milhões de indivíduos. A imensa contribuição africana daí advinda não se limitou apenas ao mundo material, mas influenciou de forma marcante a arte, a língua, a religiosidade, a família e a vida do Brasil. Essa diáspora negra resultou numa experiência inovadora, misturando raças e gerando um povo novo no continente americano. Este livro resgata a trajetória africana no Brasil e ressalta a singularidade e a beleza do legado afro-brasileiro, aqui representado pelo traço inconfundível do trabalho da artista plástica Goya Lopes, acompanhado por textos esclarecedores do historiador Gustavo Falcón.

3 comentários:

Stela Borges de Almeida disse...

A beleza do legado afro-brasileiro através da estamparia de Goya Lopes. Quem não teve a chance de visitar a exposição "Ancestralidade Africana no Brasil" em Chicago, 2008, tem a sorte de observar e experimentar em suas lojas, Salvador-Bahia.

Jonga Olivieri disse...

A cultura africana nos trouxe uma particularidade. A miscigenação é benéfica a nos fazer compreender o quanto é positiva. Nós, latinos temos uma visão muito diversa dos saxônicos...
Veja bem: Nos EUA as comunidades étnicas não se misturam. Aqui, somos todos brasileiros. Isso é uma visão mais ampla.
Existe racismo? Sim, mas é diferente do vingente em outros lugares.

Stela Borges de Almeida disse...

Jonga,racismo existe, sim. Acabo de reassistir o Roda Viva com a entrevista do professor Milton Santos. Para êle, intelectual, prêmio nobel, doutor honoris causa em onze universidades, 40 livros publicados em sete línguas, negro e respeitado professor titular, o negro é considerado como "inferior". MS sabe muito bem do que está falando.